Levada do Pico dos Iroses ou de Gaula
Madre, Ribeira da Serra de Água (955 mts) e Ribeira dos Vinháticos (925 mts) - Fim, Porto Novo (80 mts) - 10 km
A Levada do
Pico dos Iroses foi instituída desde o início do povoamento da
freguesia de Gaula, ainda no século XV, o mesmo da possessão da
Ilha da Madeira. Terá sido pelo facto de esta levada antiga e
escavada no terreno, ao atravessar uma larga zona plana, reduzir a
sua velocidade criando infiltrações e grandes charcos. Estes
aglomerados de água branda deram origem a viveiros de eiróis, ou
enguias. A este sítio foi dado o nome de o Chão das Água Mansas e
à montanha adjacente foi dado o nome de Pico dos Eiróis ou Iroses.
Conclui-se que a foi a passagem da levada foi a responsável pela
origem toponímica destes sítios. Ao longo dos séculos foi variada
a ortografia deste pico e levada, variando entre Eiróis, Iróis,
Eirozes, Heroes, Hiróis e Iroses.
Esta levada
tem a sua origem na Meia Serra Gaulesa, captando a água da Ribeira
dos Vinháticos, Ribeira da Serra de Água e nascentes do Cabeço dos
Ladrões e Cabeço da Pedreira. Possui uma extensão total, incluindo
derivações, de 17 quilómetros, derivando e alimentando o regadio
dos sítios da Torre, Pico, Achada de Cima, Achada de Baixo, Levadas,
Fazenda, Contenda, Achada da Rocha, Salgados, Terra Velha, Lajes,
Povo, Fonte, Beatas, Farrobo e Porto Novo.
No início
do do séc. XX, a levada terá transitado das mãos dos grandes
senhorios das terras de Gaula, para as mãos dos novos proprietários
ou antigos caseiros, tendo sido criados e aprovados, em 1908, os
primeiros Estatutos da Levada do Pico dos Eiroses, como levada de
heréus.
Em 1971, ano
da conclusão da Levada dos Tornos, a levada foi nacionalizada, tendo
a sua administração transitado para a Comissão Administrativa dos
Aproveitamentos Hidráulicos da Madeira. Estando desde então,
integrada no sistema de distribuição do Lanço Sul da Levada dos
Tornos. Em 2008, foi concluída a construção da Lagoa das Águas
Mansas, com uma capacidade de 214.000 metros cúbicos, alimentada
pela Levada do Picos dos Iroses, é uma reserva estratégica para o
regadio, de grande parte da zona Lesta da Ilha da Madeira.
Referência bibliográfica;
“Levadas e Levadinhas de Hireus da Freguesia de Gaula”, de José
Lourenço de Gouveia e Freitas, editado pela Câmara Municipal de
Santa Cruz em 2003.
Moinho de João Tavares,
sítio das Levadas. Está inserido na Rota da Água, é possível
visitá-lo aos Sábados de manhã. Foto de 2016-11-26.
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Vista para o Aeroporto
Internacional da Madeira desde a Levada do Pico dos Irozes. Foto de
2016-11-26.
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Sítio da Ribeira da
Metade. Foto de 2016-11-26.
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Cascata na Ribeira dos
Vinháticos, também conhecida como Ribeira da Boaventura. Foto de
2016-11-26.
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Porto Novo, zona final da
Levada do Pico dos Eirozes. A zona da ribeira do Porto Novo era nos
primeiros tempos da colonização, conhecida por produzir o melhor
vinho da Madeira. Foto de 2016-11-26.
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Tornadouro da Doca. Aqui
era feita e ainda é, a divisão da água. Foto de 2016-11-26.
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Nau de Santa Maria,
réplica da embarcação usada por Cristovão Colombo. Construída
por um holandês e 8 madeirenses , representou o vinho Madeira na
Expo 98. Foto de 2016-11-26.
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Levada do Pico dos
Eiroses, acompanhada pela Rua 13 de Setembro, efeméride da criação
da freguesia de Gaula. Foto de 2016-11-26.
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Sítio das Lajes, vista
para as Ilhas Desertas. Foto de 2016-11-26.
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Vista para o Aeroporto
Internacional da Madeira desde a Levada do Pico dos Irozes. Foto de
2016-11-26.
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Avião da British Airways,
Ilha da Deserta Grande ao fundo. Foto de 2016-11-26.
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Moinho da Frigideira,
sítio da Fazenda, recuperado em 2009. Foto de 2016-11-26.
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Manhãs de Páscoa,
Euphorbia pulcherrima, anunciando o mês da festa. Foto de
2016-11-26.
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Levada do Pico dos
Eiroses, sítio da Fazenda. Foto de 2016-11-26.
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Vista para o Aeroporto
Internacional da Madeira desde a Levada do Pico dos Irozes. Foto de
2016-11-26.
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Lavadouros dos
Tornadouros, sítio das Levadas. Foto de 2016-11-26.
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Interior de um moinho
abandonado. Sítio das Levadas. Foto de 2016-11-26.
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Moinho no sítio das
Levadas. Foto de 2016-11-26.
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Antigo moinho, convertido
em moradia. Foto de 2016-11-26.
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Moinho de João Tavares,
sítio das Levadas. Está inserido na Rota da Água, é possível
visitá-lo aos Sábados de manhã. Foto de 2016-11-26.
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Casa tradicional, sítio
das Levadas. Foto de 2016-11-26.
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Moinho de João Tavares,
sítio das Levadas. Está inserido na Rota da Água, é possível
visitá-lo aos Sábados de manhã. Foto de 2016-11-26.
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Moinho de João Tavares,
sítio das Levadas. Está inserido na Rota da Água, é possível
visitá-lo aos Sábados de manhã. Foto de 2016-11-26.
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Moinho de João Tavares,
sítio das Levadas. Está inserido na Rota da Água, é possível
visitá-lo aos Sábados de manhã. Foto de 2016-11-26.
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Sítio das Levadas, Gaula.
Foto de 2016-11-26.
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A Rota da Água acompanha
alguns troços da Levada do Pico dos Eiroses. Foto de 2016-11-26.
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Ponta de São Lourenço,
vista desde a Levada do Pico dos Eiroses, sítio do Tanque. Foto de
2016-11-26.
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Tanque da água da noite.
A construção deste tanque permitiu que o regadio pudesse ser
realizado apenas no período diurno. Foto de 2016-11-26.
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Tornadouros do tanque da
levada. Foto de 2016-11-26.
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Antiga moradia abandonada,
sítio da Achada de Baixo. Foto de 2016-11-26.
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Moradia antiga, sítio da
Achada de Gaula. Foto de 2016-11-26.
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Vista para a igreja da
Achada de Gaula, desde o sítio do Pico Norte. Foto de 2016-11-26.
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Moradia antiga e palheiro
adjacente, sítio do Pico Norte. Foto de 2016-11-26.
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Nem todos os cordeiros
chegam a carneiros, este foi feliz, Ribeira da Metade. Foto de
2016-11-26.
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Interligação da Levada
do Pico dos Eiroses com a Levada dos Tornos na Ribeira da Metade
também chamada de Ribeiro das Lajes. Foto de 2016-11-26.
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Pela barriga desta
amigável ovelha, poderá dizer-se que já conheceu o carneiro da
Ribeira da Metade... Foto de 2016-11-26.
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Sítio da Achada de Gaula,
visto da Levada dos Iroses, no Cabeço do Pico. Foto de 2016-11-26.
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Sítio da Achada de Gaula,
visto da Levada dos Iroses, no Cabeço do Pico. Foto de 2016-11-26.
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Casa de água do Cabeço
do Pico. Foto de 2016-11-26.
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Vista para a Camacha. Foto
de 2016-11-26.
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Caminho da Levada do Pico
dos Eiroses, caminho antigo que acompanha a levada, contornando o
Pico dos Eiroses. Foto de 2016-11-26.
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Caminho da Levada do Pico
dos Eiroses, caminho antigo que acompanha a levada, contornando o
Pico dos Eiroses. Foto de 2016-11-26.
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Caminho da Levada do Pico
dos Eiroses, caminho antigo que acompanha a levada, contornando o
Pico dos Eiroses. Foto de 2016-11-26.
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Moradia antiga, sítio do
Boqueirão. Foto de 2016-11-26.
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Chão das Águas Mansas.
Foto de 2016-11-26.
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Chão das Águas Mansas.
Foto de 2016-11-26.
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Chão das Águas Mansas.
Foto de 2016-11-26.
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Sítio das Águas Mansas.
Foto de 2016-11-26.
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Sítio das Águas Mansas.
Foto de 2016-11-26.
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Posto Florestal da Levada
do Pico (dos Eiroses). Foto de 2016-11-26.
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Levada do Pico dos
Eiroses, sítio das Águas Mansas. Foto de 2016-11-26.
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Levada e o Pico dos
Eiroses ao fundo. Foto de 2016-11-26.
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Levada na zona do Cabeço
dos Oregãos. Foto de 2016-11-26.
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Levada na zona do Cabeço
dos Oregãos. Foto de 2016-11-26.
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Lagoa das Águas Mansas,
situada no Cabeço dos Oregãos. Foto de 2016-11-26.
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Lagoa das Águas Mansas,
situada no Cabeço dos Oregãos. Foto de 2016-11-26.
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Vista desde a Lagoa das
Águas Mansas para o Pico dos Eiroses. Foto de 2016-11-26.
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Visitantes da lagoa. Foto
de 2016-11-26.
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Lagoa das Águas Mansas,
situada no Cabeço dos Oregãos. Foto de 2016-11-26.
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Traqueiro, Helichrysum
foetidum. Até este perfume tem fãs. Foto de 2016-11-26.
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Chegada da Levada do Pico
dos Eiroses à lagoa. Foto de 2016-11-26.
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Troço da Levada do Pico
dos Eiroses entre a Lagoa e a Ribeira dos Vinháticos. Apresenta
fortes marcas dos grandes fogos florestais dos últimos anos. Foto de
2016-11-26.
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Troço da Levada do Pico
dos Eiroses entre a Lagoa e a Ribeira dos Vinháticos. Apresenta
fortes marcas dos grandes fogos florestais dos últimos anos. Foto de
2016-11-26.
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Troço da Levada do Pico
dos Eiroses entre a Lagoa e a Ribeira dos Vinháticos. Apresenta
fortes marcas dos grandes fogos florestais dos últimos anos. Foto de
2016-11-26.
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Troço da Levada do Pico
dos Eiroses entre a Lagoa e a Ribeira dos Vinháticos. Apresenta
fortes marcas dos grandes fogos florestais dos últimos anos. Foto de
2016-11-26.
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Troço da Levada do Pico
dos Eiroses entre a Lagoa e a Ribeira dos Vinháticos. Apresenta
fortes marcas dos grandes fogos florestais dos últimos anos. Foto de
2016-11-26.
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Uma das bonitas pontes da
Levada da Serra do Faial, na Ribeira dos Vinháticos ou da
Boaventura. Foto de 2016-11-26.
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Extremo Este da Ilha da
Madeira, a Ponta de São Lourenço. Foto de 2016-11-26.
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Levada do Pico dos
Eiroses. Foto de 2016-11-26.
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Levada do Pico dos
Eiroses. Foto de 2016-11-26.
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Levada do Pico dos
Eiroses. Foto de 2016-11-26.
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Levada do Pico dos
Eiroses. Foto de 2016-11-26.
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Companhia de um pequeno
caminheiro das levadas da Madeira. Foto de 2016-11-26.
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Ponte em arco do Ribeiro
das Uveiras, chamada de Archete. Foto de 2016-11-26.
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Ponte em arco do Ribeiro
das Uveiras, chamada de Archete. Foto de 2016-11-26.
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Ponte em arco do Ribeiro
das Uveiras, chamada de Archete. Foto de 2016-11-26.
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Proximidades da Ribeira
dos Vinháticos, zona húmida onde podemos encontrar algumas espécies
da Laurissilva, que já resistiram a vários fogos florestais. Foto
de 2016-11-26.
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Proximidades da Ribeira
dos Vinháticos, zona húmida onde podemos encontrar algumas espécies
da Laurissilva, que já resistiram a vários fogos florestais. Foto
de 2016-11-26.
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Proximidades da Ribeira
dos Vinháticos, zona húmida onde podemos encontrar algumas espécies
da Laurissilva, que já resistiram a vários fogos florestais. Foto
de 2016-11-26.
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Ribeira dos Vinháticos,
também conhecida como Ribeira da Boaventura. Foto de 2016-11-26.
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Madre da Levada do Pico
dos Eiroses na Ribeira dos Vinháticos. Desta ribeira provém o maior
caudal de captação. Foto de 2016-11-26.
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Madre da Levada do Pico
dos Eiroses na Ribeira dos Vinháticos. Desta ribeira provém o maior
caudal de captação. Foto de 2016-11-26.
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Madre da Ribeira dos
Vinháticos. Em frente surge o ramal vindo da Ribeira da Serra de
Água. Este ramal é conhecido como Levada da Serra de Água ou
Levada da Questâ. Foto de 2016-11-26.
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Cascata na Ribeira
dos Vinháticos, também conhecida como Ribeira da Boaventura. Foto
de 2016-11-26.
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Troço de levada entre a
Ribeira dos Vinháticos e a Ribeira da Serra de Água, conhecida
localmente como Levada da Serra de Água ou Levada da Questâ. Foto
de 2016-11-26.
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Troço de levada entre a
Ribeira dos Vinháticos e a Ribeira da Serra de Água, conhecida
localmente como Levada da Serra de Água ou Levada da Questâ. Foto
de 2016-11-26.
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Troço de levada entre a
Ribeira dos Vinháticos e a Ribeira da Serra de Água, conhecida
localmente como Levada da Serra de Água ou Levada da Questâ. Foto
de 2016-11-26.
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Troço de levada entre a
Ribeira dos Vinháticos e a Ribeira da Serra de Água, conhecida
localmente como Levada da Serra de Água ou Levada da Questâ. Foto
de 2016-11-26.
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Troço de levada entre a
Ribeira dos Vinháticos e a Ribeira da Serra de Água, conhecida
localmente como Levada da Serra de Água ou Levada da Questâ. Foto
de 2016-11-26.
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Troço de levada entre a
Ribeira dos Vinháticos e a Ribeira da Serra de Água, conhecida
localmente como Levada da Serra de Água ou Levada da Questâ. Foto
de 2016-11-26.
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Troço de levada entre a
Ribeira dos Vinháticos e a Ribeira da Serra de Água, conhecida
localmente como Levada da Serra de Água ou Levada da Questâ. Foto
de 2016-11-26.
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Troço de levada entre a
Ribeira dos Vinháticos e a Ribeira da Serra de Água, conhecida
localmente como Levada da Serra de Água ou Levada da Questâ. Foto
de 2016-11-26.
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Troço de levada entre a
Ribeira dos Vinháticos e a Ribeira da Serra de Água, conhecida
localmente como Levada da Serra de Água ou Levada da Questâ. Foto
de 2016-11-26.
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Pela direita chega a
chamada Levada das Sacadinhas, uma pequena levada de captação,
intransitável. Foto de 2016-11-26.
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Nascente do Cabeço da
Pedreira. Foto de 2016-11-26.
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